19/06/2010

JOSÉ SARAMAGO

 JUNTA-SE A TODOS AQUELES QUE SE LIBERTARAM DA LEI DA MORTE.
(1922 -2010)


«Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara». 
                                                    Ensaio sobre a cegueira                               
                   
«Sempre chagamos ao sítio onde nos esperam»
                                                   A Viagem do elefante

« Todo futuro es fabuloso» Alejo Carpentier
                                                 A Jangada de pedra


                                      

14/06/2010

08/06/2010

ADOLESCÊNCIA

É uma revolução,
Salve-se quem puder.
Não sei o que fazer …
É viver ou morrer!

O espelho estragou-se,
Parece tudo diferente.
Quem me dera poder ser
Aquela criança dependente!

O armário está vazio
O coração assombrado
O amor não corresponde
Sou um ser acabado!

O que posso eu fazer
Se é o fim do mundo?
Sou só, sou assim…
Estás a ler o que há em mim?
Nada!...
Isabel Queimadela – 7º A

03/06/2010

Livro do mês de Junho

O último Bandeirante foi apresentado pelo autor, Pedro Pinto, na Ilha das Letras - Lenteiro do Rio a alunos da Escola Secundária de S. Pedro do Sul.


O último Bandeirante é um romance histórico que fará História também para o autor, Pedro Pinto, jornalista da TVI, por se tratar da sua estreia nesta área. Editado pela Esfera dos Livros em 2009, compendia nas suas 296 páginas a saga de António Raposo Tavares, natural de Beja, herói alentejano pouco conhecido dos Portugueses que em 1618, com 20 anos, vai para o Brasil na companhia do pai, Fernão Vieira Tavares, governador da capitania de S. Vicente.
Raposo Tavares, aventureiro em terras de Vera Cruz, ainda bastante obscuras e repletas de mitos, embora deslumbrantes, desempenhou um papel crucial para que a Amazónia e boa parte do território brasileiro ficassem a pertencer a Portugal e não à vizinha Espanha. Para tal, teve de combater, para além das muitas dificuldades proporcionadas pela Natureza, os jesuítas e, a dada altura, os invasores holandeses no Nordeste. Tudo isto num clima de complexos emaranhados de interesses sociais e económicos, que opunham ainda mais jesuítas espanhóis e bandeirantes portugueses, não obstante a submissão a um rei comum (decorria a era dos Filipes).
A aventura, a extraordinária beleza exótica das paisagens, as relações entre brancos e índios, a paixão, a traição e a cobiça constituem alguns dos elementos que compõem O Último Bandeirante. As vivências de um dos maiores exploradores do Brasil englobam a preparação da conjuntura para aquilo que viria a ser o Tratado de Tordesilhas, com uma compreensão mais profunda da importância dos bandeirantes na determinação do território do Brasil.

 Pedro Pinto
Pedro Pinto nasceu em Lisboa, no dia 20 de Março de 1971. É o mais novo de três irmãos. Formou-se na Universidade Autónoma em Relações Internacionais, na área económica. Em seguida tirou o curso de Jornalismo no Cenjor, ao mesmo tempo que fazia um mestrado.
Foi nessa altura que estagiou três meses na TVI. Posto isto, deixou o jornalismo e passou a dar aulas na Universidade Autónoma (onde ainda hoje se mantém), enquanto trabalhava também numa agência de publicidade, até que recebeu o convite para trabalhar na RTP.
Um ano e meio depois de estar ligado ao Desporto, Pedro Pinto teve a oportunidade de ir para a RTP 2, a convite de Henrique Garcia, onde apresentava de cinco em cinco semanas o noticiário. Certo dia, José Eduardo Moniz, director-geral da TVI, achou que Pedro Pinto tinha valor para a estação e desafiou-o, no ano 2000, para ser pivô do Jornal Nacional, o momento mais alto da sua carreira. Além desta função, é ainda editor daquele bloco informativo.
Disponível em: http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=482a6c7f-cb27-464e-9a4a-78141fde3d3c